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O Tchivinguiro na Imprensa
“Tchivinguiro, uma memória colectiva”
 
O mercado do livro conta com mais uma obra única, lançada no meio literário angolano, no último fim-de-semana, em Luanda. Desta feita trata-se de uma obra que versaparte da história contemporânea do desenvolvimento agrário no país e o papel da Escola Agrária do Tchivinguiro, situada a 42 quilómetros a Nordeste da cidade do Lubango, na província da Huíla.
 
O livro conta 197 páginas, é da autoria de Salvador Ferreira, antigo estudante do Tchivinguiro e tem a chancela da ‘Caxinde- Editora e Livraria’. Com o título ‘Tchivinguiro: Uma Memória Colectiva’, aborda vivências no internato e o papel decisivo da escola agrária no desenvolvimento agro-pecuário que o país registou, até hoje, na formação de técnicos.
 
“O local é uma marca institucional, basicamente ligado a história do desenvolvimento agrícola do país. Daí que entendi ser importante lançar esta obra”, argumentou o autor. Além de entender que o livro poderá perpetuar a história de seus antigos inquilinos, diz que ela “carrega consigo um forte condão cultural” Assim sendo, centrado temporalmente nas décadas de 1980 e 1990, o manual abarca cinco ciclos de gerações, subdivididos em quatro anos cada um, nos quais algumas gerações naturalmente não se revêem. Mil exemplares é o número de cópias disponíveis ao público, porém fala-se, para um futuro breve, do lançamento de uma primeira reedição.
 
“O Tchivinguiro é uma fenix”, resumiu João Serôdio, antigo estudante da Escola de Regentes Agrícolas, que tem dito que a sua história desaparece e aparece com o passar dos anos. Por esta razão, Serôdio considera ser uma escola de referência no país, e o lançamento desta obra intitulada ‘Tchvinguiro: Uma Memória Colectiva’ só vem expressar a sua importância, sobretudo para a afirmação de uma determinada geração. Todavia, o também seu antigo director na década de 1990, não poupou críticas ao actual modelo de ensino resultante do que chama de “crise de liderança”, tendo-se socorrido de um adágio para suportar a acusação: “O cavalo só engorda com os olhos do seu dono”.
 
  
Instituto Superior Polittécnico da Tundavala
 
O Instituto Superior Politécnico TUNDAVALA (ISPT) é produto da evolução da Universidade Privada de Angola (UPRA) - Campus do Lubango, que por sua vez teve início no Instituto Superior Privado de Angola (ISPRA).
 
O ISPRA do Lubango foi inaugurado a 3 de Maio de 2005 com dois Departamentos de Ensino: um de Saúde e outro de Ciências Agrárias e do Ambiente. O Departamento de Saúde iniciou-se com a leccionação do curso de Psicologia, de Fisioterapia e de Enfermagem. O Departamento de Ciências Agrárias e do Ambiente teve início com os cursos de Engenharia do Ambiente e Engenharia Agronómica. Posteriormente, tiveram início os cursos de Gestão e Contabilidade, Comunicação Social e Engenharia Civil. Em 2007, o ISPRA passou a Universidade Privada de Angola tendo, em consequência, o ISPRA Lubango passado a UPRA Lubango.
 
Neste momento, o ISPT tem um corpo docente constituído maioritariamente por docentes qualificados a nível de pós-graduações, isto é mestrados e doutorados, aposta que se pretende manter para o futuro.
 
Relativamente às condições físicas foi adquirido um terreno de 64 Hectares na zona do Tchitoco (Humpata), a aproximadamente 5 km do Lubango para o qual existe um projecto para a implantação das estruturas físicas, de uma zona desportiva, uma quinta experimental, uma zona de criação e recuperação de animais da fauna local, uma zona de flora autóctone e ainda uma zona de prestação de serviços à comunidade de acordo com as áreas desenvolvidas. O Campus encontra-se numa área privilegiada pela sua beleza natural e pela sua proximidade da cidade. O terreno é composto por três vales cercados por serras de pedra e unidos por aberturas naturais, pertencendo as serras também à instituição. O objectivo é que o Campus do Instituto Superior Politécnico Tundavala reúna as condições para ser num futuro certificado internacionalmente como um ecoparque, para além das suas funções de centro de ensino superior.
 
A nível de protocolos, o ISPT tem colaborado com entidades locais, nacionais e estrangeiras, protocolos esses que transitarão para o ISP Tundavala. A nível local tem convénios com o Instituto Médio Agrário do Tchivinguiro, com a Fábrica de Água Chela, com a Faculdade de Economia, com a Direcção Provincial da Saúde e com a Direcção Provincial da Agricultura. A nível Nacional, temos protocolo com o Instituto de Investigação Veterinária de Angola. A nível internacional, o ISPT tem convénios com a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), com a SOFTIMBRA (consultores de Agro-informática), com a Cultivar (Associação de Técnicos de Agricultura Tropical), com o Museu da Lourinhã, com a Universidade de Coimbra, com a Universiddade de Tràs-os-Montes e Alto Douro, Universidade de Aveiro e Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra,  entre outros.
 
O Plano de Desenvolvimento do Instituto Superior Politécnico da Tundavala (ISP Tundavala) assenta numa experiência de Ensino Superior com 11 (onze) anos de actividade lectiva, com uma intensa inserção na comunidade regional, o que é à partida garante da solidez e sustentabilidade do projecto.
 
Técnicos agrários aprimoram conhecimentos
 
Trinta e três especialistas da Direcção Provincial de Benguela da Agricultura e Desenvolvimento Rural participam, desde segunda-feira, no município do Cubal, Namibe, em mais um curso de aprimoramento de técnicas agrárias, soube ontem a Angop.A formação, que decorre até ao dia 20 do mês em curso, está a ser ministrada por quadros seniores e formadores do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) do Tchivinguiro (Lubango/Huíla).Durante o curso são abordadas matérias ligadas à Sociologia Rural, Economia Agrária, Estudo e Diagnósticos, Contabilidade e Gestão, bem como a Metodologia de Extensão Rural. Na sessão de abertura, o administrador municipal do Cubal, Veríssimo Sapalo, manifestou-se satisfeito pela realização do curso, que se enquadra na estratégia do Governo angolano de combate à fome e redução da pobreza no meio rural
 
Ex-estudantes na diáspora chegam hoje ao país
 
Um grupo composto por várias dezenas de ex-estudantes da famosa e prestigiada instituição de ensino angolano "Escola Superior de Regentes Agrícola Tchivinguiro, é aguardado hoje em Luanda proveniente de Lisboa.Os ex-estudantes de Tchivinguiro licenciados em 1970, hoje profissionais experientes nas suas áreas de actividade em Portugal, serão recebidos à chegada por dezenas de outros ex-colegas residentes em Angola, após o que, se juntarão em comitiva rumo ao Sul do país, mais concretamente ao Tchivinguiro, onde ao longo de oito dias tratarão de "matar saudades" que o tempo não conseguiu apagar.Contando com o apoio e empenho pessoal de algumas ilustres personalidades, nomeadamente alguns ministros angolanos, também ex-alunos em Tchivinguiro, esta visita incluirá também uma passagem por outros locais emblemáticos de Angola como Lubango, Humpata, Cahama e Namibe.Segundo uma nota chegada à nossa redacção após a recepção de boas vindas se seguirá um passeio pela cidade de Luanda, depois o grupo de "charruas" (assim são orgulhosamente conhecidos os ex-estudantes do Tchivinguiro terá um almoço na Barra do Kwanza antes de seguir para a província da Huíla. 2003.06.06
 
Instituto Agrário recebe apoio da União Europeia
 
O Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) beneficiou, em Maio de 2007, de um financiamento avaliado em 160 mil dólares norte-americanos da União Europeia para a capacitação de formadores da instituição, até Dezembro próximo.O chefe do Departamento de Comunicação e Treinamento do IDA, Miguel Aguiar, disse ontem à Angop que a acção de formação, denominada, "Curso de formadores em Extensão Rural e Administração", é dirigida a 28 técnicos, entre os quais básicos, médios e superiores.Segundo o responsável, na formação, que decorre desde 23 de Maio de 2007 no Instituto Médio Agrário do Tchivinguiro, província da Huíla, são transmitidos conhecimentos de estatística, planeamento, matemática, secretariado, assim como sobre produção agrícola e pecuária.No curso, acrescentou, que conta com a participação de técnicos do Tchivinguiro e das direcções central e provinciais da Huíla e de Benguela do IDA, estão igualmente a ser leccionadas aulas sobre tracção animal, sociologia rural, associativismo, economia agrária, entre outras.
 
Angonoticias
Quase cem por cento da produção agrícola em Angola é feita por famílias camponesas
Mais de noventa e cinco por cento da produção agrícola em Angola ainda é familiar, ou feita por famílias que ainda não dominam as boas práticas de produção numa altura em que os fertilizantes são caros, constatou a Reportagem do Jornal da Noite da RNA. Cerca de dois milhões de famílias camponesas trabalham como o Instituto de Desenvolvimento Agrário. O executivo angolano quer tornar o sector mais rentável, segundo o Director do Instituto de Desenvolvimento Agrário, IDA, Marcos Nunga, tendo como modelos os bons índices que o país registou nos anos 50 e 60. ?A organização comunitária vai ajudar na melhoria da prestação de serviço das próprias comunidades, para que a concertação entre elas seja melhor, que o processo de comercialização seja melhor, que as instruções estratégicas ao nível das comunidades sejam melhor feitas?, destacou. 12 May 2011 Fonte:RNA
 
Huíla: Salvador Ferreira apresenta "Tchivinguiro uma memória colectiva"
 
Lubango - A terceira obra literária do escritor angolano Salvador Ferreira, intitulada "Tchivinguiro uma memória colectiva", foi hoje, sábado, apresentada na cidade do Lubango, província da Huíla.
 
A cerimónia de apresentação foi presidida pela vice-governadora provincial da Huíla para o sector político e social, Maria João Chipalavela.
 
A obra comporta 197 páginas, está dividida em quatro capítulos que fazem alusão a oito questões específicas e comuns de uma geração de amigos, que passou pelo Instituto Médio Agrário do Tchivinguiro, município da Humpata, na perspectiva de reviverem e despertarem as emoções sobre a realidade histórica do estabelecimento de ensino.
 
O livro retrata ainda questões que ocorreram no Tchivinguiro durante a sua institucionalização, em 1938, até aos anos 80 e 90, do ponto de vista de formação técnico-profissional e infra-estrutural.
 
"É uma escola que para além da formação técnica, os antigos estudantes tiveram uma outra formação, que é humana, de competências e da valorização da vida. A escola permitiu desenvolver capacidades técnicas de solidariedade a cada estudante", disse o autor.
 
"Este livro não é meramente comercial, tem apenas um público muito especifico que são os estudantes que passaram por lá e alguns ainda continuam a estudar para ajudar no desenvolvimento em termos da diversificação da economia do país, através da agricultura", justificou.
 
Esta obra literária foi produzida em 2015 em Portugal e, numa primeira fase, tem cerca de mil exemplares, 300 das quais distribuídas aos consumidores da cidade do Lubango.
 
A primeira obra literária de Salvador Ferreira intitula-se "Parceria Público-privada em Angola" e foi lançada em 2010. Em 2012, o autor lançou a segunda, com o titulo "A fotógrafa do quotidiano".
 
Governo vai investir USD 27,4 milhões na escola agrária
 
Instituto Médio Agrário do Tchivinguiro já formou mais de dois mil técnicos em 30 anos.
 
O Governo vai investir USD 27,4 milhões na ampliação do Instituto Médio Agrário do Tchivinguiro, na Huíla, escola pública que já formou mais de dois mil técnicos agrários nos últimos trinta anos.
A obra, prevista desde 2013, foi autorizada por despacho presidencial de 22 de Dezembro e visa o "aumento da capacidade de ingresso de alunos" e a "consequente melhoria da qualidade de ensino", conforme se determina no documento.
O contrato para esta empreitada, a assinar pelo Ministério da Educação, está orçado em Kz 2,8 mil milhões (cerca de USD 27 milhões) e envolve a empresa angolana Opaia Construções, embora prevendo a "faculdade de subdelegar" a mesma.
Localizado no município da Humpata, a cerca de cinquenta quilómetros da cidade do Lubango, capital da província da Huíla, o Instituto Agrário do Tchivinguiro recebe anualmente 250 novos alunos para cursos técnicos de agronomia, produção animal e vegetal, tendo sido alvo de obras de restauro em 2003.
De acordo com o projecto conhecido em 2013, o alargamento do complexo escolar previa a remodelação do internato, a criação de novas salas de aula, a construção de celeiros, um canal de irrigação de seis quilómetros, sistemas de regadios, laboratórios, áreas de armazenamento de cereais e outros equipamentos técnicos de apoio às aulas práticas.